Olar!
Qual dos seus clichês favoritos de fevereiro? Seria “o ano só começa depois do carnaval” ou ainda “todo carnaval tem seu fim”? O meu favorito é comemorar, porque fevereiro, além de um mês que sempre passa voando, é o mês do meu aniversário. Bora celebrar conversando sobre coisas legais, sobre design, sobre literatura e um pouco de tecnologia no meio de tudo isso. 🎉
O que vai e o que fica
Não voltamos para o início dos anos 2000, mas eu andei tirando a poeira do meu blog e deixei por lá um texto sobre as coisas que a gente guarda, sobre pensar na própria identidade e que tem relação com a capa dessa edição. Vai lá ver! E depois me conta o que ficou 😉
🤔 Essas cores te lembram do quê?
Combinar cores é algo que parece fácil, mas quem já tentou montar uma paleta de cores do zero sabe que não é tão simples assim. Existem diversas ferramentas online pra ajudar nisso, como o Colour Lovers com combinações prontas criadas pelos usuários ou o Adobe Color, que além das paletas prontas também permite verificar se a combinação é acessível. Mas a gente sabe que também temos uma resposta menos lógica e mais sensível às cores. Já parou pra pensar no que afinal as pessoas pensam sobre certas combinações de cores?
Essa conta aqui no thread posta algumas paletas de cores e questiona seus seguidores sobre o que associam a cada combinação.
Surgem respostas criativas, outras inusitadas, mas todas sempre muito interessantes.
👀 Começando em UX em 2024?
Contei aqui sobre minha experiência fazendo o curso de UX do Google. Foi legal organizar e fazer um balanço sobre o que aprendi e como foi o processo do curso. Acho que vou repetir a dose nos próximos cursos que concluir. De quebra já pode ajudar quem quer um gostinho antes de se comprometer com uma nova jornada de aprendizado.
📚 Leituras de janeiro
Esse ano eu comecei decidida a retomar as leituras com força total. Fiquei feliz de me reencontrar nos livros e voltar para esse cantinho aconchegante. Sair da zona de conforto (muitas vezes) é superestimado. Dessa minha maratona do último mês, rolou por aqui:
tudo sobre o amor - bell hooks
O nome da rosa - Umberto Eco
Terráqueos - Sayaka Murata
Boy Dodói: Histórias ilustradas sobre masculinidade tóxica - Bebel Abreu, Carol Ito e Helô D’Angelo
Quase tudo são flores - Karipola
Almoço: uma conversa com Eliane Brum - Pablito Aguiar
Kindred - Octavia E. Butler
Noites Brancas - Fiódor Dostoiévski
O peso do pássaro morto - Aline Bei
Tudo é rio - Carla Madeira
Patos - Kate Beaton
A Vegetariana - Han Kang
Breve impressões: “tudo sobre o amor” foi como receber um abraço quente e ter uma conversa incrível com a pessoa mais inteligente do rolê. “Terráqueos” e “A Vegetariana” alugaram um triplex na minha cabeça (amei). “Tudo é rio” tem uma prosa lindíssima, mas o livro em si me deixou muito incomodada, principalmente o final. “Quase tudo são flores” foi uma fofura só, recomendo.
Lá no Clube do Livro da DITEC, podcast e clube do livro que participo, conversamos sobre o O nome da rosa e o próximo episódio vai ser sobre Noites Brancas. Me conta o que você anda lendo por aí!
🕹️ Encaixe perfeito
Em uma era dominada pelas inteligências artificiais, vencer uma máquina é algo realmente surpreendente. Esse vídeo mostra como um garoto de 11 anos conseguiu essa proeza, alcançando o nível máximo do Tetris, algo que nem mesmo uma IA tinha sido capaz!
Durante o vídeo, são reveladas as técnicas desenvolvidas ao longo dos anos pela comunidade de fãs de Tetris. Tem o hypertapping, que é basicamente apertar os botões do controle o mais rápido possível, e o rolling, que envolve usar uma das mãos para dar batidinhas rápidas no verso do controle, aumentando a velocidade de resposta do jogo. E eu que me achava muito sagaz quando jogava Mortal Combat apertando tudo que é botão ao mesmo tempo…
Mas o que mais me surpreendeu foram os desafios de design enfrentados pelos jogadores, especialmente em níveis onde a combinação de cores dificultava a identificação dos blocos. Imagina pensar no encaixe das pesas quando há quase nenhum contraste entre as cores? E quando a velocidade do jogo aumenta, aí é que a coisa fica realmente insana!
Outra lição que eu tiro disso tudo também é: nunca subestime a especificidade de nenhum nicho.
🗯️Viver pra criar coisas diferentes
Pra finalizar, deixo um convite. Que a gente possa, tal qual Lulu Santos já pregava, “nos permitir” mais (risos). Mas falando sério, achei essa reflexão do Rafael Frota pro UXCollective muito acertada: para combater o sentimento geral de que tudo em design anda meio igual, precisamos buscar viver novas experiências para projetar e pensar em coisas diferentes.
Isso conversa com algumas lições da Julia Cameron em O caminho do artista: a necessidade da gente alimentar a nossa criatividade buscando entrar em contato com diferentes experiências criativas. Pra inspirar: vá nos museus e bibliotecas públicas da sua cidade! Não deixe pra prestigiar esses espaços apenas quando você está lá no estrangeiro…
Por hoje é isso! Obrigada por estar comigo até aqui. Nos vemos na próxima edição, em março.
Se puder compartilhe com quem você acha que vai curtir esse conteúdo. Isso ajuda bastante a chegar e inspirar mais pessoas.
Abracin pra você e até a próxima 💖